Namaskar
As margens do rio Ganges tambem sao muito utilizadas para se puxar um fumo, tanto por parte dos sadhus como dos turistas.
A "Ganja" corre solta no Ganges!!!
Incredible India! (slogan do governo indiano)
Om Shanti
29 de setembro de 2007
Cachimbando no Ganges
28 de setembro de 2007
Semana Gânga - Parte Final
Namaskar
O rio Ganges (Gânga) eh um rio predominantemente de planície e juntamente com seus afluentes forma uma grande bacia hidrográfica tal qual o rio Amazonas no Brasil.
Esta grande bacia hidrográfica eh importantíssima em termos econômicos pois eh utilizada para desenvolver a agricultura, não só na Índia como também no pais vizinho, Bangladesh.
A agricultura ao redor do rio Gânga eh composta primeiramente de plantações de arroz, cana de açúcar, lentilhas, batatas, pimenta, mostarda, juta, gergelim e trigo.
Apesar da poluição de sua água, o Gânga ainda eh utilizado para pesca e os bengaleses e orissanos consomem normalmente peixes desse rio.
O Gânga também eh atração turística, tanto local como de estrangeiros que vem de diversos países do mundo conhecer este famoso rio. Na verdade eh graças a estes turistas estrangeiros e suas câmaras filmadoras que temos estes vídeos do youtube que coloco aqui no Indigestão.
Os turistas locais vem para se banharem no Gânga pois todo hindu que se presa tem que se banhar no Gânga pelo menos 1 vez na vida.
Os turistas estrangeiros não sei o que vem fazer aqui uma vez que não são hindus e não se banham no Gânga, mas alguns deles praticam rafting e os outros pegam os diversos passeios de barco pelo rio, onde no geral se deparam com corpos humanos ou de animais flutuando na água.
Em termos ecológico o rio Gânga esta totalmente devastado e extremamente poluído. Eh bom que você saiba que o arroz, batata, peixe etc. que você come aqui em Delhi vem das margens do Gânga.
A poluição a que me refiro não eh causada pelos corpos humanos ou de animais, pois isso eh matéria orgânica e ajuda na fertilização do solo, me refiro aos esgotos de fezes e a poluição química das industrias.
O negocio eh comprar sempre água filtrada e NUNCA beber água de torneira e cozinhar bem os alimentos.
Incredible India! (slogan do governo indiano)
Om Shanti
Cão come braço humano no Ganges
Esse cão não passa fome hoje, pois arrumou um braço humano inteiro para comer!!!!
INCREDIBLE INDIA!
Om Shanti
27 de setembro de 2007
Semana Gânga - Parte 4
Namaskar
O rio Gânga eh mencionado duas vezes no Rig Veda (6.45.31 e 10.75).
O Rig Veda eh a mais antiga escritura sagrada do hinduismo. O Rig Veda foi escrito ha cerca de 4 mil anos atras, ou seja, 2 mil anos antes de Cristo. Observe que as escrituras sagradas hindus já era divididas por capítulos e versículos muito antes de Jesus Cristo nascer.
Para os hindus o rio Gânga eh sagrado e FEMININO, isso mesmo, o Gânga eh “uma ria” e não um rio hehehehehehehe. Ele eh personificado como uma deusa!
Os hindus acreditam que banhar-se no Gânga lava (elimina) os pecados da pessoa e ajuda em sua salvação. Ter suas cinzas colocadas no Gânga significa ter entrada garantida no céu (paraíso), principalmente se você morrer e for cremada na cidade de Veranasi. Por isso mesmo encontra-se enorme quantidade de gente moribunda em Veranasi, as margens do rio, esperando a morte….
Muitas festividades religiosas hindus são celebradas as margens do rio Gânga sendo que a Kumbha Mela eh a mais conhecida de todas.
Eh impressionante a quantidade de templos ao longo das margens do Gânga. Muitos deste templos são inundados durante a época das cheias e alguns templos desmoronaram e estão submersos.
A cidade de Veranasi eh a mais sagrada de todas alem de ser uma tradicional área de cremação de corpos ao ar livre, mas outras cidades ao longo do Gânga também são consideradas sagradas como Haridwar.
Pergunta para você pesquisar: O que o deus hindu Shiva tem haver com o rio Gânga?
A cremação ao ar livre apresenta diversos problemas pois o corpo nunca eh consumido totalmente pelas chamas.
Na época das chuvas de monções ou quando venta muito eh difícil manter a pira funerária acesa. Os pedaços de corpos não tolamente queimados, são lançados ao rio e arrastados pela correnteza. Quando estes pedaços voltam mais tarde, rio abaixo, as margens, são consumidos como alimento por animais e tantricos. Assista ao vídeo de ontem e ao final veja o cão mordiscando e se alimentando de um defunto humano.
Não se choque pois eh tudo muito normal e natural e que vem ocorrendo já ha 5 mil anos. Não eh nenhuma novidade, o problema eh você que não sabe nada sobre a Incredible India! rsssssssss
E para voce desempregado, fica aqui mais uma dica de profissao exotica indiana. CARREGADOR DE LENHA PARA FOGUEIRA DE CREMACAO E CUTUCADOR PROFISSIONAL DE FOGUEIRA.
Incredible India!
Om Shanti
26 de setembro de 2007
Semana Gânga – Parte 3
Namaskar
Hoje o cão não passa fome!!!!!!
Assista o video ate o final.
É bastante comum encontrarmos corpos de humanos e animais flutuando no Gânga. Nao se impressione com as imagens.
Observe que o Gânga eh um rio “Bombril” ou seja, com mil e uma utilidades; onde corpos de defuntos flutuam.... pessoas tomam banho.... lavam roupas.... rezam e meditam... bebem agua... levam turistas passear de barco... escovam os dentes... jogam as cinzas dos defuntos cremados... jogam as imagens dos deuses hindus... jogam os animais mortos... etc.
Não perca a continuação amanha...
Incredible India!
Om Shanti
25 de setembro de 2007
Semana Gânga - Parte 2
Namaskar
O rio Gânga eh basicamente um rio de planície que possui 2.510 Km de extensão e corre de oeste para leste na região Norte da Índia ate o pais vizinho Bangladesh. Para que você compreenda melhor, podemos compara-lo ao rio Amazonas que também corre de oeste para leste, eh um rio de planície e fica na parte norte do Brasil.
O Gânga tem seu inicio na geleira Gangotri a 7.756 metros de altitude que fica no Himalaia no estado de Uttaranchal. Seu regime inicial eh portanto Nival, ou seja, pelo degelo da neve no Himalaia.
O Gânga deságua na baia de Bengala formando um gigantesco delta.
É bastante comum encontrarmos corpos de humanos e animais flutuando no Gânga. Nao se impressione com as imagens.
Observe que o Gânga eh um rio “Bombril” ou seja, com mil e uma utilidades; onde corpos de defuntos flutuam.... pessoas tomam banho.... lavam roupas.... rezam e meditam... bebem agua... levam turistas passear de barco... escovam os dentes... jogam as cinzas dos defuntos cremados... jogam as imagens dos deuses hindus... jogam os animais mortos... etc.
Não perca a continuação amanha...
Incredible India!
Om Shanti
24 de setembro de 2007
Semana Gânga - Parte 1
Incredible India! (slogan do governo indiano)
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22 de setembro de 2007
Sadhu
Dominio total sobre o impulso sexual e o corpo fisico.
21 de setembro de 2007
Doce Indiano
Namaskar
Aqui na Índia somos MUITO chiques; comemos doces com prata!
Você pobre mortal nunca comeu e nunca nem imaginou que se pudesse por prata em doce, e ainda tem coragem de se achar mais civilizado HEHEHEHEHEHEHEHEHE :)
Não adianta pedir pois não escrevo o nome do doce e nem dou a receita, se quiser provar você terá que vir a Índia Hahahahahahahaha
Incredible India!
Om Shanti
20 de setembro de 2007
Vera em Puttaparthi - Parte 2
Namaskar
Hoje temos a continuação do relato da Vera sobre sua visita a Puttaparthi, Índia. Leia a primeira parte deste relato no arquivo do dia 28 de agosto de 2007 entitulado Vera em Puttaparthi.
Após nossa rápida instalação no quarto do hotel e o reconhecimento dele, trocamos de roupa para podermos conhecer (finalmente) o ashram de Sai Baba. Eu já havia levado do Brasil algumas roupas típicas indianas (punjabs e sári) emprestadas de uma amiga e meu marido também já tinha um punjab emprestado para vestir, dessa maneira não precisaríamos nos preocupar em comprar roupas logo no primeiro dia.
Nos vestimos à caráter e fomos ao ashram. O hotel ficava um pouquinho distante do ashram então tínhamos que andar um pouco, nada exagerado, mas era o suficiente para podermos reparar nas lojinhas, farmácias, vendedores ambulantes, pessoas na rua, etc..... Reparei que havia estabelecimentos aparentemente muito humildes, porém com computador e monitor tela plana.
Tudo chamava muito a atenção, além dos próprios vendedores, que queriam que entrássemos na loja deles de qualquer maneira. As lojas de roupas eram muito atraentes, assim como as de imagens de deuses. Dava vontade de entrar em todas.
Nesse percurso também podemos ver muitas pessoas pedindo esmolas. Na verdade, crianças e mulheres. Já estávamos mais do que avisados, tanto pela Sandra quanto pela Isabela, nossa agente de viagens, para não darmos esmola à ninguém, pois na verdade isso é meio que uma profissão na Índia. Mas eles são muuuuito insistentes! Ficam pegando no nosso braço e nos acompanham pela rua afora, fazendo sinal de que estão com fome. É algo bem desagradável.
Chegamos ao portão do ashram. Eu esperava encontrar uma atmosfera de paz ao redor de um ashram, afinal o nome dele é Prashanti Nilayam que significa Morada da Paz Suprema, porém encontrei uma multidão de pessoas entrando, saindo, vendedoras de flores sentadas na calçada fazendo guirlandas, rikshaw´s andando em todas as direções, ou seja, um tumulto.
Entramos no ashram e conforme fomos andando pudemos realmente perceber sua verdadeira natureza de paz. Havia muita gente transitando, pois o darshan (aparição de Sai Baba entre os devotos) havia terminado há pouco tempo e as pessoas estavam saindo do mandir (templo onde Sai Baba dá o darshan). O local é muito grande e bem cuidado. Parece o campus de uma universidade. Para poder ter uma pequena noção, somente o mandir tem capacidade para 40 mil pessoas. E não pense que é difícil chegar nessa capacidade máxima.
Bem, eu e Daniel estávamos na verdade procurando o grupo de brasileiros, muitos deles amigos do Rio que já estavam no ashram há alguns dias.
O motivo de viajarmos à Índia nessa época é que ocorreria a III Conferência Mundial de Jovens. Haveria jovens do mundo inteiro e o Brasil estava lá, com aproximadamente 40 pessoas, entre jovens (maioria) e adultos. Quando falo em “jovem” não pense que se trata de uma bando de crianças e adolescentes. Para Sai Baba, jovem é aquele que está na faixa etária de
Bem, andamos um pouquinho pelo ashram e nada de encontrar ninguém conhecido!
Como fazíamos parte da Conferência, tínhamos que fazer a confirmação de nossa inscrição no escritório, porém deixamos pra fazer isso no outro dia, pois como o local era imenso nem esse escritório conseguimos achar. Sem falar que estávamos cansados por causa da viagem, etc.
Passamos pela residência de Sai Baba e pudemos ter um vislumbre de Sua aura de amor e paz. O local é rodeado de plaquinhas indicando que as pessoas façam silêncio e sevas (funcionários voluntários) que se certificam que ninguém irá falar, conversar, ou seja, cuidam para que ninguém faça um pio sequer. Todos os sevas são facilmente identificáveis. Os homens usam roupas brancas e lenço azul no pescoço. As mulheres usam sáris e lenço laranja.
Havia muitas árvores ao redor da casa e pássaros aos montes, o que aumentava ainda mais a sensação de paz e harmonia.
Bem, depois desse rápido reconhecimento do ashram, e sem encontrar nenhum conhecido, resolvemos voltar ao hotel para jantarmos, descansarmos e nos preparar para o dia seguinte, que prometia ser cheio.
Voltamos ao hotel e antes de retornarmos ao quarto, fomos ao restaurante. Ficávamos morrendo de vergonha pq em qualquer lugar que aparecíamos todo mundo ficava nos olhando. Deve ser o Efeito ET que a Sandra tanto fala, mas achei que em Puttaparthi, que está sempre cheia de estrangeiros, as pessoas já estivessem mais acostumadas.
Reparei que o restaurante estava meio que na penumbra. Escolhemos uma mesa e nos sentamos.
Era um restaurante bem simples. Veio o garçom (que depois vimos que também era carregador de malas, recepcionista, etc) e acendeu a lâmpada próxima à nossa mesa. Aí é que entendi que eles só devem acender as lâmpadas se tiver cliente, para não gastar energia à toa (pelo menos foi a impressão que deu).
Chegou o cardápio e fomos escolher algo pra comer.....e aí, o que comer?
Eu queria me arriscar em algum prato indiano, mas não sabia o que era o quê. Fiquei com medo de pedir algo que fosse muito apimentado e acabar deixando a comida toda, além de poder ter algum efeito colateral desagradável que me impedisse de ir ao ashram no dia seguinte. Acabamos indo no mais trivial possível: sanduíche de queijo grelhado. Para beber, pedimos se havia Fanta. O garçom multi-tarefa nos olhou com cara de interrogação e disse que tinha Coca, Sprite....e Mirinda! Acabamos indo de Mirinda e aqui cabe uma observação: porque a Mirinda indiana é tão laranja? Parece algo meio fluorescente. Ah, outro fato interessante: nos restaurantes indianos onde estivemos, ao sentarmos na mesa a primeira coisa que nos era oferecida era água. E reparei que o garçom ficava meio desconcertado se a gente recusava. Nesse restaurante havia um daqueles matadores de insetos elétricos. De vez em quando podíamos ouvir um “bzzzz” qdo um insetinho era eletrocutado.
Bem, terminamos nosso lanche, pedimos a conta e quando o garçom chega com a conta traz junto um potinho cheio de uma sementinha branca, com uma colher dentro, e deixa na nossa mesa, na maior naturalidade.
Eu e Daniel nos entreolhamos e perguntei pro rapaz o que era aquilo. Ele disse o nome da coisa (que eu não consegui entender) e disse que era bom pra digestão, passando a mão na barriga.
Resolvi experimentar. Peguei um pouquinho da semente, que mais parecia um apanhado dos insetinhos mortos pelo inseticida elétrico, e pus na boca. Tinha um gosto docinho....bom até. Resolvi mastigar e aí a sementinha se revelou com um gosto de sabonete bem ruinzinho. Acho que era alcaçuz, mas até hj não sei exatamente o que é a tal semente branca. Em outro hotel que ficamos posteriormente em Bangalore nos deparamos novamente com um potinho de sementes brancas.
Bom, voltamos para nosso quarto, desfizemos as malas, separamos as roupas que usaríamos no dia seguinte, tomamos um banho (água quente, um luxo!) e nos preparamos para dormir.
Eu estava super ansiosa com o dia seguinte, pois seria a primeira vez que participaria das atividades do ashram, além de ser o dia em que veria Sai Baba fisicamente pela primeira vez!
Acho que a emoção/nervosismo eram tantos que perdi o sono no meio da madrugada.....
Outro fato que estava me deixando bem inquieta é que durante a Conferência haveria uma apresentação de dança para Sai Baba realizada pelo Brasil, México e Venezuela. Lógico que eu não poderia perder essa oportunidade de me apresentar para Ele, mas há alguns poucos dias da apresentação eu ainda nem fazia idéia de como seria essa dança.
Na manhã, ou melhor, madrugada seguinte, pois eram às 4 da manhã, levantamos para podermos nos vestir e chegar ao ashram para as primeiras atividades.
Foi aí que percebemos que havia uma mesquita muito próxima ao hotel e que neste horário já havia alguém lá iniciando as orações muçulmanas. Todos os dias acordávamos ao som das orações. Era muito gostoso, algo bem característico e típico do lugar.
Saímos para ir ao ashram e pude perceber que mesmo sendo tão cedo as ruas já estão muito movimentadas. Já havia pessoas andando, trabalhando, vendedores ambulantes descascando laranjas, preparando chá.....as mulheres com suas cestas de flores preparando as guirlandas na calçada....
Chegamos ao ashram. Eu fui pra um lado e o Daniel para outro. Homens e mulheres fazem as práticas espirituais sempre separados. Até o almoço é separado. Até o horário de entrar no “shopping” do ashram é separado para homens e mulheres. Bem, cada um seguiu para um lugar. Fui à fila do darshan aguardar para entrar no mandir. Já tinha ouvido falar sobre os maus modos das indianas e na fila do darshan pude constatar isso. Elas adoram cortar fila! Qualquer oportunidade que apareça elas entram do seu lado, meio que em diagonal e ficam ali com a maior naturalidade. Uma delas fez isso comigo e eu tive que dizer a ela que o fim da fila era lá atrás. Ela acabou saindo, ainda bem, sem criar caso. Outra coisa desagradável era o odor das flores que elas usavam nos cabelos. Eu já mencionei anteriormente que havia várias mulheres do lado de fora fazendo guirlandas. Muitas são mini-guirlandas para que as mulheres coloquem como enfeite no cabelo. Só que essas flores têm um mau cheiro (a meu ver) horroroso. Eu estava me sentindo em um velório!
E pra completar minha saga solitária no meu primeiro darshan, passei pela provação de ficar horas sentadas. Eu já sabia que passaria por isso, pois temos que chegar muito cedo para nos organizarmos em filas, esperar as filas serem sorteadas, entrar no mandir e aguardar até que Sai Baba sai de Sua residência. Já tinha ouvido falar de outros devotos que a espera é longa e cansativa, mas realmente é algo desesperador. A uma certa altura eu estava com as pernas muito doloridas de ficar sentada no chão. As costas, então, nem se fale.
Só que ao tentar colocar as pernas em outra posição a pessoa ao lado acabava tomando o espaço que minhas pernas ocupavam aí, quando eu resolvia voltar pra velha posição, não havia mais espaço. Uma tortura! Outra coisa muito desagradável foi ter que aturar a mulher do meu lado arrotando! Em pleno mandir, há poucos minutos de Sai Baba aparecer, a mulher do meu lado resolve comer uma semente/noz estranha que ela levava na bolsinha. Eu só ouvia aquele barulhinho característico de semente sendo triturada. A mulher mastiga, mastiga e dali a pouco solta um baita arrotão bem na minha direção! Eu fiquei muito indignada, mas tentei fingir que não tinha acontecido nada. Dali a pouco a mulher resolve comer outra semente. Ai, ai, ai, eu já comecei a prever o que aconteceria. A mulher novamente vira o rosto pro meu lado e solta um belo arroto. Novamente fiquei muito indignada e enojada. Olhei pra mulher com cara de reprovação (foi o máximo que tive coragem de fazer). Ela deu a entender que percebeu minha chateação e parou com esses lanchinhos.
Eu me sentia como se estivesse sendo testada. Completamente sozinha, sem nenhum conhecido ao meu lado. Uma mulher cortou minha frente na fila e eu tive que reclamar. Estava há horas sentadas, sem espaço para me acomodar. A mulher do meu lado comendo em um local sagrado e arrotando na minha cara. Não era possível que para ver Sai Baba fisicamente eu tivesse que passar por tantos desconfortos e aborrecimentos.
Nesse momento a entoação dos Vedas se iniciou, as luzes do mandir se acenderam e Ele finalmente entrou. A angústia, dor, incômodo foram todos substituídos por muita alegria, emoção e gratidão por poder estar ali. Foi muito emocionante vê-Lo fisicamente pela primeira vez.
FOTOS: Vera e as sementinhas de anis & cidade de Puttaparthi
19 de setembro de 2007
Treinador de maratonista de 6 anos é acusado de tortura
Treinador de maratonista de 6 anos é acusado de tortura
Budhia Singh foi citado no livro dos recordes após correr 65 km
em sete horas.
BBC Brasil - BBC
- O treinador de um menino indiano de seis anos de idade, famoso
por correr maratonas, foi indiciado por tortura, anunciaram autoridades da Índia.
De acordo com a polícia do país, Biranchi Das foi preso após a
mãe do menino maratonista, Budhia Singh, ter dito que encontrou cicatrizes no corpo do filho. O treinador nega as acusações.
Budhia começou a correr aos três anos de idade e no ano passado
entrou no livro dos recordes após ter corrido 65 km
ininterruptamente em pouco mais de sete horas. Ele se tornou
uma celebridade da noite para o dia.
Em entrevista à televisão indiana, Budhia disse que Das o
havia punido deixando-o trancado em um quarto, sem comida,
por dois dias.
"Ele também me bateu com um espeto de ferro quente", disse
o menino, mostrando marcas de queimaduras em suas mãos.
Das disse que está sendo vítima de um complô armado pela mãe da criança.
A mãe, por sua vez, diz que o treinador batia em Budhia
regularmente e em uma ocasião prendeu o menino em um
ventilador de teto e jogou água quente nele.
"Você acredita que eu poderia ter feito isto com Budhia?", perguntou Das ao repórter.
"Pergunte às pessoas na favela onde ele vivia. Quando Budhia
veio para cá, todo o seu corpo estava coberto com feridas. Eu
cuidei dele como meu filho."
Das disse que as acusações são "uma conspiração contra
mim armada pelo departamento de bem estar da criança do
Estado (de Orissa)".
Ele insiste em dizer que a saúde do menino é "normal".
"Ele é um patrimônio da nação", disse o treinador. "A Índia
não tem maratonistas e, quando uma criança começa a correr,
ao invés de apoiá-la o governo põe fim à sua carreira".
Budhia nasceu na favela de Bhubaneswar, a capital de Orissa.
Seu pai pedia esmolas e a mãe é lavadora de pratos.
Quando o pai morreu, a mãe de Budhia, sem condições de criar os quatro filhos, permitiu que ele fosse "adotado" por Das, que
começou a treinar o menino para ser maratonista.
Budhia está de novo vivendo com a mãe.
18 de setembro de 2007
Wild Fire
17 de setembro de 2007
Depois da festa de Ganesha...
Namaste
Você já parou para se perguntar o que acontece com as grandes estatuas após a celebração da festa de Ganesha assim como de outros deuses hindus????
Após serem adoradas pelos devotos e receberem todo o tipo de oferenda como doces, flores e incensos, elas são simplesmente jogadas nos rios ou no mar.
Incredible India!
Om Shanti